terça-feira, 31 de março de 2009
Pequeno Almanaque Gótico #1
Em clima sombrio, a edição apresenta roteiros que privilegiam o horror e a violência urbana, com uma pitada de fantasia e humor negro, no clima da cultura gótica.
Tem um tempinho já que saiu, mas ainda estamos devendo um lançamento em Sampa. Para quem quiser adquirir, mande um email pra gente. Pra quem ainda não sabe: almanaquegotico@gmail.com
E a #2 está chegando! Mais novidades em breve.
segunda-feira, 30 de março de 2009
A INJUSTA BOA LUTA
Ainda não sei direito qual o clima seguirá nas próximas linhas... Por um lado, ficamos felizes por contribuir com um algo a mais nos tão malfadados quadrinhos nacionais. Por outro lado fica a estranha e chata impressão - aliás, o medo - de fazer parte da turma do mais do mesmo.
Talvez aqui começássemos a falar mal dos colegas de profissão, ou mais especificamente falar mal de seus estilos escolhidos, suas temáticas. Desnecessário insistir em estilos que nada ou pouco dizem. Achamos surreal desenhistas à la Image, e roteiristas à la Stan.
Insistimos no diferencial. Como leitores, pensamos: conquistem-nos. Como professionais dizemos: que se fodam. Professional com “e”, mesmo. Ainda somos muito mal pagos pra sermos chamados profi do ramo.
Mas não recitaremos impropérios à pessoas alheias, sejam elas físicas ou jurídicas. O caminho foi árduo até aqui, e aprendemos que cada gesto conta. Que cada iniciativa deve ser considerada, e que o respeito às diferenças é fundamental. Os quadrinhos têm o objetivo de contar histórias. Mesmo que alguma Hq diga respeito somente a um público restrito, ainda que ela venha a dizer algo única e exclusivamente ao seu próprio autor, ela é válida. Não insistiremos no tema respeito, pois - observação besta –parece-nos óbvio que esse é um caminho a ser seguido por opção própria. As professoras do primário nos explicavam, mas percebemos que eram poucos os ouvintes. Aprendizado tardio, sabemos.
Voltando à nossa tardia estréia em blog, esperamos seguir por um caminho rumo à qualidade. Apenas alcançada através de acertos e erros. A estrada não será árdua, visto que ela já é. Mas a estrada é o caminho a ser alcançado. O objetivo da luta cotidiana, mesmo permeada por combates sangrentos – inúteis por vezes - é a vida na campanha. Na guerra do hoje e nas páginas impressas, mesmo que em brilhos RGBs.
Clichê Zen terminar um texto de estréia ruminando sobre meios e fins, sobre escolhas e caminhos, dizendo que o objetivo é a própria estrada do aprendizado. Talvez no fundo nosso medo fosse justificado. Talvez sejamos realmente mais do mesmo.
Esperamos que vocês acompanhem nossos quadrinhos mesmo assim.
Assinado:
Os caras da revista.